A importância do uso de jogos no aprendizado para as novas gerações
O uso dos jogos no aprendizado das novas gerações
Quando você pensa em uma sala de aula, o que vem à sua mente? Um
quadro de giz, cadeiras e mesas, lápis de cor, papel, tesoura, notas e
livros? E os jogos e brincadeiras? Muitas pessoas costumam privar as algumas crianças do horário do intervalo, já que brincar é uma atividade considerada
apenas como uma forma de diversão. Também por este motivo, jogos são
frequentemente ignorados pelas instituições escolares e educadores. Contudo, com as novas questões propostas à educação do século XXI, esse cenário tende a mudar. Isso porque, cada vez mais, professores e
escolas percebem a importância do aspecto lúdico para o desenvolvimento
emocional e cognitivo da criança.
E você, quer potencializar a experiência dos seus filhos na escola e
transformar o aprendizado em algo mais envolvente? Veja o que nós
reunimos sobre o poder dos jogos abaixo!
Qual a contribuição dos jogos no aprendizado?
Nossa sociedade possui uma grande diversidade de formas e meios de
comunicação, para se destacar, é importante que o indivíduo tenha a
competência da leitura e da compreensão de diferentes linguagens.
Expressões corporais e verbais são bem consideradas em nosso convívio
social. Contudo, nas atividades escolares, é comum que as crianças se
concentrem somente no aprendizado sobre a leitura e a escrita.
Um dos maiores desafios do dia a dia do professor é transformar a brincadeira em aprendizagem,
especialmente no caso das crianças pequenas. Para isso, não é preciso
apenas muita criatividade e jogo de cintura para lidar com o pique dos
pequenos, mas também instrumentos que atendam ás necessidades
pedagógicas dos alunos e atraiam a atenção deles. Jogos e brincadeiras
são perfeitos para o desenvolvimento da aprendizagem.
Além de serem muito divertidos, os jogos auxiliam no aprendizado,
fornecendo diretrizes sobre o respeito às regras, estratégia e controle o
tempo, proporcionando à criança o desafio de superar a si mesma e de
trabalhar em equipe. Como instrumentos de aprendizagem, os jogos ajudam
no desenvolvimento do aluno sob as perspectivas criativa, afetiva,
histórica, social e cultural. Jogando, a criança inventa, descobre,
desenvolve habilidades e experimenta novos pontos de vista. Tanto as
potencialidades quanto as afetividades da criança são harmonizadas no
desenvolvimento das habilidades sociais e cognitivas.
Quais jogos e brincadeiras podem ser trabalhados na escola?
Os benefícios dos jogos educativos
valem tanto para jogos convencionais quanto os eletrônicos. Hoje, o
mercado já oferece opções de games especialmente dedicados ao
aprendizado, permitindo um elo entre o abstrato e o concreto. Trata-se
de um aspecto importante especialmente para crianças pequeninas, que
ainda não abstraem o pensamento. Além desses, algumas brincadeiras
tradicionais também provam o seu valor. Quer conhecer algumas opções
para trabalhar dentro e fora de sala de aula? Veja as nossas sugestões a
seguir!
Tangram
O Tangram é uma espécie de quebra-cabeças formado por 7 peças. A
diferença é que ele possui diferentes formas de construção,
possibilitando que a criança forme diferentes figuras. Em sala de aula, o
professor pode propor que os alunos formem duplas e sentem-se de frente
um para o outro. Em seguida, ele distribui dois conjuntos de Tangram
entre as duplas e um tabuleiro de figuras a serem construídas. As duplas
que construírem as figuras com o menor tempo vencem. Esta é apenas uma
das muitas maneiras de se explorar este jogo divertido em sala!
Quebra-cabeças
O quebra-cabeças é um ótimo recurso para o desenvolvimento
neurológico, físico, psicomotor, da concentração e da percepção visual.
Alguns pesquisadores também afirmam que o brinquedo auxilia no
amadurecimento e na capacidade de resolver questões psicológicas. Em
algumas escolas, a ferramenta é utilizada nas aulas de matemática, como você pode ver nesta reportagem.
Para chamar atenção das crianças, tanto os pais quanto os professores
podem escolher quebra-cabeças com cores vivas e personagens ou cenários
interessantes. Castelos e navios mexem com o senso de aventura dos
pequeninos! As crianças também podem fazer seus próprios jogos com o uso
de materiais recicláveis.
Jogo da memória
Sem memória não
há aprendizagem. Durante séculos, memorizar fórmulas, nomes e datas era
exigência nas escolas. Alguns estudos então verificaram que a decoreba
não era uma das maiores aliadas da educação. E foi assim que a memória,
confundida com a repetição, foi erroneamente relegada ao limbo nas salas
de aula.
A memória deve ser trabalhada e estimulada não só em sala de aula,
como nos demais espaços de convivência. Pais e filhos podem brincar com
atlas e fascículos, fazendo jogos de perguntas e respostas sobre
personagens históricos, cidades e países. Brincadeiras como a adedonha e o jogo da memória ajudam a estimular a capacidade de fixar conteúdos.
Está provado que estabelecer ligações com conhecimentos prévios
ajuda a fixar conceitos, fatos e procedimentos, ainda mais quando
aliado à emoção em sala de aula. Como já dissemos, os jogos ajudam a
desenvolver estratégias, que serão utilizadas na fixação de conteúdos e
organização da rotina. O jogo da memória, por exemplo, exige que o aluno
não só se lembre da posição da peça, como também crie formas de não
confundi-la com outras. Experimente!
Quais são os cuidados que devemos ter ao usar jogos no aprendizado?
Um aspecto importante é que o jogo não seja o principal ou o único
recurso disponível. Assim, o jogo deve ser uma ferramenta complementar
ao aprendizado do dia a dia. Crianças que ficam a maior parte do dia em
tablets e computadores não aproveitam bem os benefícios dos jogos da melhor
forma possível. Principalmente no caso de eletrônicos, uma vez que a criança precisa
ser acompanhada quanto ao tempo de uso e o conteúdo exposto.
Quanto menor a criança, menos tempo ela deve passar interagindo com
games. O ideal é que esse tempo não ultrapasse 2 horas ao dia. Para as
brincadeiras convencionais, como pique-pega, pular corda e amarelinha, a
criança pode destinar o dobro dessas horas ou mais.
É importante também que a faixa etária do jogo seja adequada para a
idade da criança. Antecipar fases não só não contribui com o aprendizado
como também atrapalha o desenvolvimento sócio cognitivo da criança.
Para uma mudança de eras, novas formas de aprender também são
necessárias. Explorar o interesses das crianças na construção do
conhecimento é uma das melhores formas de transformar o estudo em um
processo prazeroso. Preparado para aplicar os jogos no aprendizado do
seu filho?
http://novosalunos.com.br/a-importancia-do-uso-de-jogos-no-aprendizado-para-as-novas-geracoes/
http://www.mae.blog.br/jogos-educativos-para-criancas/
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